A Sony e a Crystal Dynamics confirmaram que Tomb Raider Anniversary chega ao PS4 e PS5 em 21 de outubro, mas será apenas um port da versão de PS2, não um remaster. O jogo ficará gratuito para assinantes do PS Plus Premium, enquanto os demais poderão comprá-lo separadamente, com preço ainda não definido, mas possivelmente próximo ao do port de Legend (cerca de R$105,00).
Essa edição faz parte da linha PS2 Classics, que oferece melhorias mínimas: resolução levemente maior, salvamento rápido, retrocesso no tempo e troféus, inclusive platina. Até então, Anniversary só estava disponível no PS2 e PS3.
Os ports simples de Legend e Anniversary põe em dúvida se realmente existe um remaster da trilogia LAU em andamento (Legend, Anniversary e Underworld) . Um possível port de Underworld para PS4/PS5 é incerto, já que a versão de PS2 é fraca e a de PS3 parece ser mais difícil de adaptar. Fãs esperam que a Crystal Dynamics invista em remasters completos dessa trilogia, com direito aos dois DLCs de Underworld em plataformas atuais.
Vale destacar que a trilogia LAU já está disponível no Xbox e no PC com qualidade muito superior aos ports lançados pela Sony nessa categoria.
No caso do PC, as edições vendidas pela GOG trazem um diferencial importante em relação às da Steam: em abril deste ano, a plataforma anunciou que a trilogia passaria a integrar seu programa de preservação, garantindo suporte contínuo para correções de bugs e eventuais problemas de compatibilidade com sistemas operacionais mais recentes.
Um dia após o anúncio, o diretor técnico que trabalhou em Tomb Raider Remastered, XProger, comentou em um vídeo no Youtube que a equipe de remasterização (na Saber Interactive) até o momento não recebeu nenhum pedido de remasterização da trilogia LAU, mas que estão cheios de ideias para esse projeto, quando acontecer:
Embora o port de Anniversary possa sugerir que novos remasters ainda estejam distantes, não é possível descartar totalmente essa possibilidade. A escolha da Aspyr para os remasters dos clássicos não foi por acaso: o estúdio já havia feito ports para Mac e conhecia bem o código-fonte original.
Desta vez, porém, o cenário é diferente. A própria Crystal Dynamics detém o código original e pode estar desenvolvendo algo internamente ou negociando com outro parceiro para dar continuidade ao projeto.
